Páginas

É tão fácil adequar uma cidade para as bicicletas

Será então que as cidades são praticamente apenas voltadas ao "conforto" dos carros, digo, dos motoristas, porque a indústria automobilística é mais rica, mais influente políticamente (através de seus lobbys no Planalto e em tantas cidades brasileiras), investe mais em publicidade e propaganda do que a indústria de bicicletas?

Será que atualmente as ruas, estradas e rodovias são praticamente a única opção pelo mesmo motivo, já que as ferrovias do país e a frota de navios de cabotagem (navegação realizada entre portos interiores do país pelo litoral ou por vias fluviais.) foi desmantelada e sabotada deste a chegada ao Brasil de coorporações multinacionais do setor automobilístico e nunca se investiu verdadeiramente/massissamente em ciclovias e transportes coletivos como ônibus, metrôs e bondes?

Será que nossas vidas (aqueles que convivem/quase que competem diariamente com os carros) tem sua qualidade tão degradada pelo barulho (o barulho das cidades é o barulho dos carros), pela falta de espaços públicos para convivio entre as pessoas (praças, calçadas, etc), pela falta de alternativas de transporte, pela degradação do ar que respiramos, pela desumanização dos espaços urbanos por esse mesmo motivo, o número cada vez maior de carros circulando (ou travando) as vias e espaços da cidade?

Será que esse número de automóveis só cresce a cada ano (de 2000 a 2009 foi um crescimento de 42,2% - um acréscimo de 14 milhões, quinhentos e sessenta e tês mil, novecentos e setenta e sete carros nas ruas - fonte Denatran) devido a uma cultura dominante na sociedade que determina que o carro significa ascensão de status social, que toda pessoa tem o direito e dever de possuir o seu próprio carro e que, além disso, carros significam liberdade, adrenalina, confiança, segurança [matando cerca de 35.753(2005) pessoas por ano no Brasil], sucesso profissional, sucesso amoroso ("compre um carro e conquista a mulher que desejas"), aventura, entre tantos outros atributos subjetivos artificiais criados pela indústria através de publicidades e propagandas das mais diversas?

Será? que nos fazemos essas perguntas?
Ler Mais

Sociedade do Automóvel


Documentário sobre o mais "belo" exemplo do individualismo motorizado. Assistam.

Ler Mais

Transporte Público sobre duas rodas também em Montreal


Uma novidade que virou febre em Montreal em 2009, o serviço de aluguel de bicicletas Bixi volta à ativa na próxima terça-feira (20) em iniciais 246 pontos espalhados principalmente entre os bairros de Westmount e Rosemont/Hochelaga-Maisonneuve, além da Ilha de Santa Helena.

Disponíveis 24h, todos os dias da semana entre os meses de abril e novembro, as "bixicletas" podem ser uma alternativa econômica para quem não está afim de pagar CAD$70 (dólares canadenses) por mês pra utilizar o transporte público. O aluguel anual sai por CAD$78, o de 30 dias custa CAD$28 e CAD$5, por 24h do serviço.

Pena que só cobre 30 minutos diários de utilização. Se passar disso, acrescente CAD$1,50 por mais uma hora de uso, ou mais CAD$3 por uma hora e meia, ou ainda CAD$6 a cada trinta minutos que você passar desse limite por dia.

No ano de seu lançamento, o Bixi - criado pela empresa Devinci, de Saguenay (Quebec) - chegou a ter 400 pontos instalados em Montreal com até cinco mil biciletas ao todo, foi utilizado mais de um milhão de vezes e, somando tudo, teria percorrido dez milhões de quilômetros. De prejuízo, 125 veículos roubados, tendo sido encontrados até em vendas de garagem. Montreal conta atualmente com 130km de pistas cicláveis - a previsão é que esse número chegue a 400km até 2015.
Ler Mais

Bicicletas como transporte público no Brasil

Samba no pé(dal)

O sistema de bicicletas públicas, Solução Alternativa para a Mobilidade por Bicicletas de Aluguel (SAMBA), foi lançado comercialmente no mês de Janeiro de 2009, após licitação realizada pela prefeitura do Rio de Janeiro, com previsão de implantação de até 50 estações e 500 a 1000 bicicletas, nos bairros de: Copacabana, Leblon, Ipanema, Lagoa, Botafogo, Flamengo, Centro e Tijuca.

Até o momento foram implantadas 19 estações nos bairros de Copacabana, Leblon, Ipanema e Lagoa.

A empresa vencedora de licitação e responsável pela implantação e operação do projeto é a SERTTEL (www.serttel.com.br), empresa com 21 anos de mercado, especializada em Mobilidade Urbana.

CONCEITOS E OBJETIVOS DO PROJETO

O sistema SAMBA é baseado no aluguel de bicicletas acessíveis em estações, distribuidas em pontos estratégicos da cidade do Rio de Janeiro, providas de mecanismo de auto-atendimento, caracterizando-se como uma solução tecnológica sustentável para a utilização de bicicletas como meio de transporte de pequeno percurso, para facilitar o deslocamento das pessoas nos centros urbanos.

O projeto disponibiliza para os moradores e visitantes da cidade do Rio de Janeiro, uma malha de estações de bicicletas na quais estes poderão retirar uma bicicleta, utilizá-la para realização de pequenos percursos e devolvê-la na mesma ou em outra estação.

Este serviço tem como premissas:
  • Valorizar a bicicleta como meio de transporte e não apenas para lazer;
  • Facilidade, versatilidade e alta rotatividade de utilização para pequenos percursos;
  • Redução dos engarrafamentos nas áreas centrais das cidades;
A viabilidade econômico-financeira deste projeto decorre da exploração de mídia móvel nas bicicletas e em tarifas pagas pelos usuários para uso do sistema. A assinatura mensal custa R$20,00.

Fonte e mais informações: www.zae.com.br/zaerio/home.asp

Ler Mais
Tecnologia do Blogger.